Diário de uma Escola

Trilha

   A trilha da escola foi realizada no dia 1 de junho. Todos os alunos que confirmaram ir ao passeio deveriam estar na escola às 13h para embarcar no ônibus e percorrer o trajeto de 5 km até o local definido.

Lá chegando, os 70 alunos, acompanhados por 4 professores, duas mães e uma funcionária,  foram a pé até a antiga escola da Viação Férrea onde recebidos pelo ecologista Pedro Lovatto. Ele comentou sobre o que iriam ver durante o passeio.  Ângela foi de carro levando as frutas e água e os alunos a pé, com o professor Valdir, as outras professoras que os guiavam ao local onde se encontrava um pequeno quiosque e um campo de futebol.

As meninas iniciaram a trilha no meio do mato, enquanto os meninos se divertiam jogando futebol e se embalando.  Pedro Lovatto deu um aviso importante: pediu para tomar cuidado ao encostar-se às árvores, pois poderia haver lagartas como a taturana.  Assim seguiu a trilha, de repente paramos e ele comentou que havia uma árvore que prejudicava o crescimento das outras, pediu para que desviássemos um pouco o caminho, e fomos ver o ligustro. Quando todos os alunos chegaram a um ponto da mata de Pedro, ele nos falou que as folhas dessa planta tinham uma substância que impedia o crescimento das que estavam por perto, fazendo com que a árvore invasora cresça mais rápido que as outras e também impedindo a penetração da luz. Pediu que observássemos a diferença no crescimento de duas araucárias, uma de trinta centímetros, no meio dos ligustros, outra de 2m, num espaço próximo onde não há essa invasora. Informou que as duas haviam sido plantadas no mesmo dia

 Seguimos em frente até que paramos para ver a compostagem de matéria orgânica de Pedro. O ecologista disse que em sua compostagem havia: restos de alimento e coisas secas, falou que quem quisesse poderia colocar a mão dentro de sua compostagem, muitos colocaram e falaram que estava muito quente, depois nos mostrou a compostagem já transformada em adubo, cheia de minhocas e outra se preparando para virar adubo. Seguimos em frente até chegarmos à casa do ecologista. Muitos ficaram fascinados com a beleza da casa, toda feita com pedras e madeira de eucalipto retiradas de propriedade. Andamos até o lado da casa e ele nos falou que reutilizava a água da chuva e que ali mesmo faz o tratamento das águas negras e cinzas da família. Os efluentes são absorvidos por plantas como o aguapé e o copo- de- leite. Depois voltamos por um atalho onde havia pés de bergamota muitos alunos pegaram bergamotas, voltamos ao quiosque e os meninos foram à trilha pelo mesmo caminho que as meninas. As meninas, ao chegarem, comeram frutas e se divertiram também jogando futebol e se embalando em um enorme balanço.

Assim quando os meninos voltaram, fomos a pé até os ônibus e voltamos à escola.