Diário de uma Escola

Finados, Nunca me esquecerei

Dia 2 de novembro, não é o um dia qualquer, é Dia de Finados. Muitas lembranças, às vezes raiva, amor. “Não basta lembrar do que aconteceu, mas sim dos momentos felizes que passamos juntos, que brincamos juntos, discutimos juntos e depois de algum tempo, com a cabeça fria, pedimos perdão juntos, deixamos pessoas bravas juntos”. Qualquer um poderia ficar horas falando sobre o que fez junto com alguém que já partiu, todo mundo vai passar pela pior dor, a dor incurável, a que não há remédio, ou tratamento:  a morte. Quando se perde um ente querido, tudo passa pela cabeça. Você só pensa: “ por que isso aconteceu com ele e não com outro”,  você sabe que nunca mais vai vê-lo como antes, mas também sabe que ele vai ficar sempre no seu coração.

Mas tudo se resolve rezando para aquele que já foi, aquele que você ama, aquele que sempre estará ao seu lado.

De acordo com pesquisas apresentadas, a comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, teve origem na antiga Gália, no território europeu. Era no dia primeiro de novembro que eles celebravam a festa dos espíritos. Não nos cemitérios - os gauleses não honravam os cadáveres -, mas sim em seus lares, onde os médiuns, os videntes falavam com as almas dos que haviam partido. Eles acreditavam que os bosques, os pântanos eram povoados por espíritos errantes. Foi no ano de 998 que o dia de finados começou a ser comemorado nos mosteiros beneditinos, na França, e se tornou oficial no ano de 1915. É comum, no dia de finados, a intensa visitação aos túmulos. Desde os que se juntam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia, para lhes fazer companhia, como se, em verdade, eles ali estivessem encerrados. De maneira geral, Cristãos, Islâmicos e Judeus acreditam que após a morte há a ressurreição. Já os espíritas crêem na reencarnação: o espírito retorna à vida material através de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução.  Algumas doutrinas acreditam que as pessoas podem renascer no corpo de algum animal ou vegetal. Nas diversas religiões, o homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um mundo para outro.